Desc: Lobola, o verdadeiro preço de uma noiva?: Dirigido por Sihle Hlophe. Março de 2014. A cineasta Sihle Hlophe acaba de ficar noiva. Poucos dias depois, seu pai falece. Sihle está em uma situação séria - quem receberá a Lobola agora que seu pai não existe mais? Sihle respeita Lobola, mas tem reservas quanto aos elementos transacionais, patriarcais e heteronormativos da prática. Num esforço para aprender mais sobre Lobola antes de tomar a sua decisão final, Sihle participa nas cerimónias de Lobola de outros três casais. O casal No.1 é um casal Zulu de Katlehong, Gauteng. As negociações são quase paralisadas quando a família do noivo não consegue arrecadar o valor solicitado pela família da noiva. O casal nº 2 é de Tokoza, Gauteng. O noivo é Tsonga e a noiva é Sotho. As suas culturas colidem durante as negociações, deixando bem claro que têm diferentes entendimentos sobre o que é Lobola e como deve ser conduzida. O casamento do casal nº 3 aconteceu em Eastern Cape, mas eles moram em Kwa Zulu Natal. A noiva é Xhosa e o noivo é Zulu. Embora o pai da noiva tenha falecido há 20 anos, ele foi homenageado como se estivesse vivo durante o processo. Sihle também visita um casal do mesmo sexo casado há 14 anos. Foram o primeiro casal a casar ao abrigo da Lei da União Civil em 2006. Estão profundamente enraizados na espiritualidade africana, por isso era imperativo que também passassem pelo processo Lobola. Depois de anos de vacilação, Sihle chega a uma conclusão importante: Lobola não se trata apenas de unir duas famílias. Trata-se também de homenagear os antepassados ​​dessas duas famílias. Qual será a decisão final dela? Ela vai virar as costas para Lobola ou vai abraçá-lo?